10/01/2005

O nosso fim-de-semaninha...


Depois de um fim-de-semana agitado e retemperador, aqui estou eu a escrever no nosso cantinho, filhota!

Na 6ª feira fomos cantar, não foi, Maria? E foi tão bom, não foi? Principalmente aquela parte de só estarem duas pessoas a cantar: a mamã e outra menina! E assim conseguimos matar saudades das cantorias. Além disso, aqui a Mamã já está tão "cheia" que lhe custa respirar e ter o mesmo fôlego que tinha antes. Há músicas que já não fazem parte do repertório! Ficam para depois de nasceres... Momento da noite: o facto de reagires a algumas músicas (eheheh, todas do Tio Beto, claro!). Antes tivemos um jantar, mas... algo não correu bem... aliás não anda a correr bem há algum tempo... e fico muito triste em ir lá apenas para me enervar, quando tenho procurado, como nunca, a companhia da família. Tento compreender, mas está complicado... Parece que vamos ter que deixar de falar de barriguinhas e de ti, princesa... ou então... estamos mal!

No Sábado descansámos MUITO e apanhámos um valente susto. A chata da mamã grávida estava um pouco mal disposta e com dores de cabeça. Resolveu ir a uma farmácia medir a tensão e... 13,7 de máxima e 7,7 de mínima, a juntar a um coração acelerado, nas suas 94 pulsações. Telefonema de desabafo para a avó MJ e lá ficámos descansadas: os aparelhos digitais, muito em voga nas farmácias, não são tão fidedignos como pensamos! E ontem voltei a medir a tensão e tinha retornado aos seus valores normais. ;)

Ontem foi mais um dia muito agitado: a nossa B. leva-nos as (poucas) energias de grávida! Mas, claro, está um espectáculo de tão querida que é! Mas isso já não é novidade. O pior é quando mancha a pintura: "B., não se faz isso" ao que ela responde: "Não é não", mas a continuar com a sua asneira! Mas até na desobediência típica é charmosa e leva-nos a... gargalhada certa!

Depois... depois estivémos com o pai, não foi, filha? Mais uma conversinha de "papás". E, vamos contar uma coisinha, não vamos? A carinha que ele fez quando recebeu um livro giríssimo que se chama qualquer coisa como "Manual de Instruções para Bebés". Mais parece o manual do "dvd" ou do "carro", pela linguagem usada, mas parece muito giro. E nós "ganhámos" um cd para ouvirmos juntas, para não ouvires só as músicas de que a mamã gosta, eheheh. O que vale é que ele também gosta muito de ouvir o cantor preferido da mamã! Bem, também, que remédio, né?

Depois voltámos para jantar com a B. e depois... aterrámos no sofá. O dia foi cansativo, já não me sinto com forças para andar muito a pé. Fico toda dorida em três tempos! E eu ADORO andar... não é preguiça. Mas ainda bem que tenho fresco na memória uma artigo que li na Activa Especial Filhos (aconselho a compra, esta edição está muito boa) em que fala dos "mitos" da gravidez e quebra um deles: grandes caminhadas fazem bem durante a gravidez. Valham-nos estes artigos científicos para não darmos em malucos com a sabedoria "popular" em que todos são obstetras, pais perfeitos... eheheh

E agora... um assunto que há algum tempo que gostaria de abordar: tenho um amigo, aliás, um muito bom amigo, que (tenta) passa(r) uma imagem de super racional, em que tudo o que seja emotividade não faz parte dos seus horizontes. Pois é, mas, claro que ele se rende às histórias de ti, Maria. Menos uma: porque é que havemos de dizer "botinhas", "camisinhas", "escolinha", ou seja, usar o diminutivo para tudo o que diga respeito à bebé? Eheheh, o certo é que ele até deve ter alguma razão... Mas acho que vou continuar a irritá-lo e dizer "já comprei um casaquinho de malhinha bem quentinha para a minha pequenininha"... Deixa, Maria, ele vai vingar-se de mim um dia: quando tiveres 6 anos deve-te perguntar logo qual é a raíz quadrada de 9. Enfim... pancadas!

Nas últimas semanas, sempre que vou a um karaoke, ver um filme, jantar a casa de amigos, passear no "shopping" dou por mim a pensar: está tudo tão perto do fim. Esta vida, a que finalmente me tinha habituado, está perto do fim... Agora vai ser a nossa vida, a minha e a tua! Ao mesmo tempo que estou ansiosa vou ficando também muito assustada com tudo o que se perspectiva. Mas tenho a certeza que todas as dúvidas se vão dissipar quando te tiver nos meus braços.

Sabes uma coisa, bebé? Amo-te muito!!! (simpática... podias responder com um pontapé de "eu também", não podias?)

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